Conheça algumas das muitas pessoas extraordinárias que fizeram contribuições significativas para a comunidade LGBTQIAPN+ e para a luta pelos direitos e pela igualdade. Suas histórias inspiradoras e coragem continuam a impulsionar o progresso e a conscientização em todo o mundo.
Vamos nos inspirar nesses exemplos e continuar na luta por mais tolerância, respeito e igualdade!
Considerado o primeiro homem trans no Brasil, João Nery deixou um legado significativo na luta pela visibilidade e direitos trans. Nascido em 1950, enfrentou desafios e preconceitos ao longo de sua vida, mas encontrou coragem para viver sua verdadeira identidade de gênero. Como psicólogo e escritor, João Nery foi uma voz importante na promoção da compreensão e respeito pelas pessoas trans no Brasil, abrindo caminho para a visibilidade e a busca por igualdade.
Reconhecido como o pai da computação, Alan Turing deixou um impacto duradouro na história da tecnologia. Nascido em 1912, Turing foi um matemático e cientista da computação britânico. Além de suas contribuições revolucionárias no campo da ciência da computação, Turing também era gay. Sua orientação sexual o levou a enfrentar perseguições e discriminações na época em que viveu. Sua história de genialidade e coragem foi retratada no filme “O jogo da imitação” (The imitation game), lançado em 2014, que trouxe visibilidade às suas contribuições e à sua luta pessoal.
Harvey Milk ficou conhecido como um pioneiro na luta pelos direitos LGBT nos Estados Unidos. Nascido em 1930, ele foi o primeiro funcionário público abertamente gay da cidade de São Francisco. Harvey Milk se destacou nos anos 1970 como um ativista incansável, trabalhando arduamente para promover a igualdade e a justiça para a comunidade LGBTQIAPN+. Sua influência e carisma o tornaram um símbolo inspirador da luta pelos direitos civis, até sua trágica morte em 1978. Sua história foi imortalizada no filme “Milk – A voz da igualdade” (Milk), lançado em 2008, que retrata sua trajetória e impacto na sociedade.
Marsha P. Johnson foi uma figura icônica na história da libertação gay nos Estados Unidos. Nascida em 1945, ela era uma drag queen, ativista e líder do movimento pelos direitos LGBT. Johnson foi uma das figuras centrais nos protestos de Stonewall em 1969, que marcaram o início do movimento pelos direitos LGBTQIAPN+. Ela lutou incansavelmente pela igualdade, especialmente em relação às pessoas trans e marginalizadas dentro da comunidade. Marsha P. Johnson deixou um legado poderoso como uma pioneira da resistência e uma voz para a justiça social.
Daniela Mercury é uma renomada artista brasileira que se tornou um símbolo de engajamento na luta contra a homofobia e defensora dos direitos da comunidade LGBTQIAPN+. Nascida em 1965, ela é conhecida por sua carreira musical de sucesso, mas também por sua coragem em se posicionar publicamente como bissexual. Daniela Mercury usa sua influência e visibilidade para promover a inclusão, o respeito e a igualdade, e tem sido uma voz incansável na luta pela diversidade e pelos direitos LGBTQIAPN+ no Brasil. Sua dedicação e compromisso tornaram-na uma inspiração para muitos dentro e fora da comunidade LGBTQIAPN+.
Audre Lorde (1934-1992) foi uma aclamada escritora, poeta e ativista negra lésbica. Reconhecida por sua voz poderosa e sua poesia engajada, Lorde abordava questões de raça, gênero, sexualidade e justiça social em sua obra. Ela foi uma defensora incansável da igualdade e do empoderamento das mulheres negras e das pessoas LGBTQIAPN+, contribuindo para a conscientização e a luta pelos direitos civis.
Sylvia Rivera (1951-2002) foi uma ativista transgênero e drag queen. Ela foi uma das figuras-chave nos protestos de Stonewall em 1969, que desencadearam o movimento moderno pelos direitos LGBTQIAPN+. Rivera dedicou sua vida a lutar pelos direitos das pessoas trans, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade, e a garantir que elas fossem incluídas nas lutas pelos direitos LGBTQIAPN+.
Bayard Rustin (1912-1987) foi um ativista pelos direitos civis e uma figura central no movimento pelos direitos dos negros nos Estados Unidos. Rustin também era gay e assumiu publicamente sua sexualidade em uma época em que isso era extremamente desafiador. Ele desempenhou um papel fundamental na organização da famosa Marcha em Washington por Empregos e Liberdade em 1963, onde Martin Luther King Jr. fez seu discurso “Eu tenho um sonho”.
Laverne Cox é uma atriz e ativista transgênero americana. Ela ganhou destaque por seu papel na série de televisão “Orange is the new black”, na qual interpretou Sophia Burset, uma mulher trans na prisão. Cox se tornou uma voz poderosa na mídia, destacando questões enfrentadas pela comunidade trans e lutando por maior visibilidade e inclusão. Sua defesa incansável pelos direitos trans a tornou uma inspiração para muitos.
Hoje eu quero voltar sozinho (nacional)
Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo que busca sua independência. Quando Gabriel (Fabio Audi) chega na cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.
Orações para Bobby
Mary Griffith (Sigourney Weaver) é uma devota cristã que criou seus filhos com os ensinamentos conservadores da Igreja Presbiteriana. Bobby (Ryan Kelley), um dos seus filhos, confidencia ao irmão mais velho que talvez seja gay, o que muda a vida da família inteira quando Mary descobre. Todos da família lentamente entram em acordo com a homossexualidade de Bobby, menos Mary, que acredita que Deus pode curar o filho. Querendo agradá-la, ele faz tudo que a mãe o pede, mas fica cada vez mais depressivo e então decide sair de casa.
Divinas Divas
As Divinas Divas são ícones da primeira geração de artistas travestis no Brasil dos anos 1960. Um dos primeiros palcos a abrigar homens vestidos de mulher foi o Teatro Rival, dirigido por Américo Leal, avô da diretora. O filme traz para a cena a intimidade, o talento e as histórias de uma geração que revolucionou o comportamento sexual e desafiou a moral de uma época.
Heartstopper
Baseada nos quadrinhos publicados na internet e que, posteriormente, se tornaram uma série de livros pela autora Alice Oseman, Heartstopper nos apresenta o romance vivido pelos jovens Charlie Spring e Nick Nelson. Charlie (Joe Locke) é um aluno muito dedicado, mas que tem sofrido bullying na escola de forma constante desde que se assumiu gay, o que resultou em uma personalidade bastante acanhada e insegura nos últimos tempos. Já Nick (Kit Connor), é superpopular e querido por ser um excelente jogador de rugby. Quando os dois começam a sentar próximos todas as manhãs, eles desenvolvem uma amizade intensa e imprevisível, se aproximando mais a cada dia. Charlie logo percebe o que está sentindo por Nick, apesar de entender que se apaixonar por um amigo, ainda mais hétero, pode acabar sendo uma grande furada. No entanto, Nick também está em dúvida sobre como se sente a respeito de Charlie. Quem sabe talvez os dois garotos estejam prestes a descobrir que o amor pode funcionar de maneiras incríveis e surpreendentes.
Diversos Somos Todos
É notável a evolução que tivemos nas últimas décadas na pauta de diversidade. E não é por acaso. Impulsionado principalmente pela maior conscientização da importância do diverso para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, o tema ganhou abrangência, passou a ocupar novos espaços e vem adquirindo valor, além de estatuto epistêmico. Nessa jornada, muitas pessoas participam de forma efetiva para que esse movimento social cresça a cada dia, compartilhando seus conhecimentos e suas ações em diferentes fóruns e instâncias. Reinaldo Bulgarelli é uma delas. Seus pensamentos, atitudes e ações são exemplos e inspiram todos aqueles que acreditam no valor da diversidade e inclusão. Esta obra, é mais uma evidência de sua contribuição e certamente alcançará muitas outras pessoas, constituindo-se em uma referência para avançarmos ainda mais nessa jornada repleta de desafios. Estes são tempos que reconhecem na diversidade, na equidade e na inclusão fatores essenciais para as empresas e a sociedade. Estamos falando de pilares fundamentais relacionados aos valores humanos, e índices de sustentabilidade em seu sentido mais amplo, agregados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Espero que você aproveite o conteúdo deste livro e que ele contribua, como tem feito há mais de uma década, para valorizarmos a pluralidade e o nosso papel na sociedade, como cidadãs e cidadãos comprometidos com o respeito e o bem comum.