O conceito de raça e etnia, bem como as questões de preconceito e racismo, são temas complexos e socialmente significativos, por isso, é importante entendermos as diferenças entre esses conceitos e como eles se relacionam com a identidade das pessoas.

RAÇA

Raça é um termo que historicamente foi usado para categorizar grupos humanos com base em suas características físicas, como cor da pele, tipo de cabelo, características faciais e cranianas, ancestralidade e genética. Biologicamente falando, não há distinção suficiente para dividirmos os humanos entre raças distintas. Portanto, o conceito de raça, hoje, é uma construção social, que visa conscientizar as pessoas ao expor as desigualdades, as discriminações, as segregações e as violências sofridas por grupos sociais em função de suas características físicas e posição social, como a cor da pele. 

ETNIA

Etnia, por outro lado, refere-se a grupos de pessoas que se identificam mutuamente com base em fatores culturais, como língua, história, sociedade, cultura ou ancestralidade. A etnia é geralmente um status herdado com base na sociedade em que a pessoa vive. É importante entender que a etnia é mais uma construção cultural do que uma classificação biológica. Exemplos: Pessoas da raça negra podem ter origem em diversos grupos étnicos distintos, como: Zulus, Ibos, Somalis, Iorubás, Ijós.

COR DA PELE

No Brasil, a classificação da cor da pele é baseada em uma categorização que reconhece as seguintes categorias: branca, preta, parda, amarela e indígena.

Essas categorias são definidas com base na aparência física e na autoidentificação racial dos indivíduos. No entanto, a busca pela autoidentificação racial pode levantar questões e dúvidas sobre como classificar a própria identidade, considerando as nuances e diferenças entre as categorias de cor ou raça, como “preto”, “pardo” e “amarelo”.

A população brasileira é extremamente diversa, composta por uma mistura de povos, incluindo indígenas de diversas etnias, portugueses, africanos de várias regiões, espanhóis, judeus, alemães, italianos, árabes e japoneses. As categorias de cor, como “branca”, “preta”, “parda”, “amarela” e “indígena”, são usadas para descrever essa diversidade, levando em consideração características fenotípicas e de ancestralidade.

É importante lembrar que as definições de cor e raça são construções sociais e podem variar de acordo com o contexto e a percepção individual. A autoidentificação desempenha um papel fundamental no processo de classificação racial, e é crucial respeitar e reconhecer a autodeclaração das pessoas em relação à sua cor ou raça.

PRECONCEITO E RACISMO

O preconceito e o racismo são problemas complexos que surgem quando se fazem julgamentos negativos com base na raça ou etnia de uma pessoa. É essencial trabalharmos para combater essas formas de discriminação e promovermos a igualdade e a justiça para todas as nossas pessoas, independentemente de sua origem étnica ou racial. A educação, o diálogo e a conscientização desempenham um papel fundamental na superação do preconceito e do racismo.

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Roda de Conversa

Ascendendo consciência

Participe com a gente dessa conversa sobre “Aspectos étnico-raciais e segurança psicológica.”

Com: Juliana Kaiser

Conselheira da ABRH-RJ, professora da UFRJ, é especialista em ESG e fundadora da Trilhas de Impacto. Está diretamente empenhada em tornar os espaços de decisão no Brasil mais diversos e mais pretos.

Data: 23/11 (quinta-feira)

Horário: das 14h às 15h30

Local: Microsoft Teams – Clique aqui para acessar.

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