Por que janeiro?
Este mês foi escolhido porque representa o início de um novo ciclo (ano novo, vida nova!). É um período em que as pessoas estão mais propensas a refletirem sobre suas vidas, suas relações sociais e novos planos e metas.
Por que branco?
É uma analogia com uma folha ou tela em branco, para que todas as pessoas possam ser inspiradas a escreverem ou a reescreverem as suas próprias histórias de vida.
Combate ao preconceito
Além da importância do autocuidado para a saúde mental, é essencial entendermos que o estigma ou preconceito em torno do tema também trazem prejuízos às pessoas que apresentam algum tipo de transtorno mental.
O estigma não é uma criação voluntária do indivíduo com o problema, mas, sim, da sociedade que convive com ele, portanto, deve ser considerado como uma construção social. A desqualificação social é princípio comum de qualquer estigma.
“Muitas pessoas com doença mental grave são desafiadas duplamente. Por um lado, elas lutam com os sintomas e deficiências que resultam da doença. Por outro lado, são desafiadas pelos estereótipos e preconceitos que resultam de equívocos sobre doenças mentais”, afirma o estudo de Corrigan e Watson (2002).
Infelizmente, tais indivíduos acabam sendo privados de oportunidades que caracterizam uma boa qualidade de vida. Eles apresentam maiores dificuldades em conseguirem bons empregos e de terem acesso a boas condições de moradias e a tratamentos de qualidade para os transtornos. (CORRIGAN; WATSON, 2002).
O impacto do estigma é duplo
O estigma público é a reação que a população em geral tem em relação as pessoas com doenças mentais
O autoestigma é o preconceito que as pessoas com doença mental voltam contra si mesmas
Os estereótipos são considerados “sociais” porque representam noções coletivamente acordadas de grupos de pessoas
O preconceito também produz respostas emocionais (como raiva, medo ou repulsa) a grupos estigmatizados.
O preconceito, que é fundamentalmente uma resposta cognitiva e afetiva, pode levar à discriminação e à reação comportamental. O preconceito que gera raiva pode levar a um comportamento hostil (por exemplo, ferir fisicamente um grupo minoritário).